Brasil amplia exportações agrícolas para a China com potencial comercial de US$ 450 milhões por ano.
- Governace Consultoria
- 21 de nov. de 2024
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A China, principal parceiro comercial do Brasil, abriu quatro novos mercados para produtos agrícolas brasileiros durante o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping, em Brasília, no dia 20 de novembro. Desde o início de 2023, o Brasil conquistou 281 mercados agropecuários, resultado da assinatura de protocolos entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração Geral de Aduana da China (GACC).
Os acordos incluem requisitos sanitários e fitossanitários para exportação de uvas frescas, gergelim, sorgo, farinha de peixe, óleo de peixe e derivados de pescado para alimentação animal. A diversificação beneficia produtores de diversas regiões, como Pernambuco e Bahia, que exportarão uvas de mesa cultivadas sob boas práticas agrícolas e padrões exigidos pelo mercado chinês.
O presidente Lula destacou que o Brasil mantém sua posição como maior fornecedor de alimentos para a China, parceria reforçada ao longo de 50 anos de relações diplomáticas. O ministro Carlos Fávaro enfatizou a capacidade brasileira de ampliar exportações com sustentabilidade, enquanto o secretário Luís Rua apontou que o potencial pode ultrapassar US$ 500 milhões anuais, dada a demanda crescente chinesa.
A China é líder global na importação de gergelim, farinha de pescado e sorgo, com valores expressivos, como US$ 1,53 bilhão em gergelim e US$ 2,9 bilhões em farinha de pescado em 2023. O Brasil busca ampliar sua participação nesses mercados. Empresas exportadoras devem atender a rigorosos padrões de qualidade e rastreabilidade para acessar o mercado chinês, garantindo segurança alimentar e ampliando a relevância brasileira no comércio agrícola global.
Fonte: Agranews
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